
A maioria de nós ganha a primeira flor no funeral, e nem ficamos sabendo que ganhamos.
Esta reflexão toca no âmago da condição humana e na nossa percepção muitas vezes tardia do apreço e amor que nos circunda. Significa que, frequentemente, o reconhecimento pleno das emoções que as pessoas sentem por nós e as homenagens à nossa existência ocorrem somente após nossa partida deste mundo. É um lembrete pungente de que o carinho, a gratidão e o amor que nos são destinados muitas vezes permanecem inexpressos até que seja tarde demais para nós apreciarmos.
Essa observação nos convida a abrir nossos corações e mentes para reconhecer e valorizar os gestos de amor e apreço enquanto estamos vivos. Encoraja-nos a expressar nosso afeto e gratidão uns pelos outros abertamente, não deixando para amanhã a expressão de sentimentos que podem fazer uma diferença significativa hoje. Nos instiga a viver de maneira que cada momento seja uma oportunidade para dar e receber amor, evitando que a primeira flor que verdadeiramente percebamos o valor venha apenas no final de nossa jornada.