
Algumas guerras a gente vence desistindo. Isso serve para coisas, lugares e pessoas.
Nem toda vitória vem da insistência. Às vezes, o verdadeiro triunfo está em soltar o que nos prende, mesmo que pareça covardia aos olhos do mundo. Desistir, nesse caso, não é perder — é ter coragem de escolher a paz ao invés da guerra.
Coisas, lugares e pessoas podem se tornar campos de batalha invisíveis, onde nossa alma se desgasta aos poucos. Quando percebemos que continuar ali só nos afasta de quem somos, o mais sábio é partir. Não por fraqueza, mas por amor-próprio.
Desistir também é um ato de fé: fé de que há algo melhor à frente, fé de que nossa história não termina onde decidimos parar. Às vezes, deixar ir é abrir espaço para recomeçar com mais leveza, clareza e verdade.