
Não confie em ninguém. Lembre-se que cegos preferem ser guiados por cães ao invés de humanos.
Muitas vezes, o ser humano decepciona mais do que protege — e por isso, até o cego prefere o instinto fiel de um cão à inconstância de um coração humano.
“Não confie em ninguém” não é um convite à desconfiança total, mas um chamado à prudência. É entender que nem todo sorriso é sincero, e nem toda mão estendida quer realmente ajudar. A verdadeira sabedoria está em discernir quem caminha ao seu lado por amor e quem apenas segue enquanto há algo a ganhar.
Assim como o cego confia no cão porque ele segue o caminho, e não o interesse, devemos aprender a reconhecer quem tem lealdade verdadeira. Nem todo guia enxerga, e nem todo que enxerga sabe conduzir. Escolha ser guiado pela verdade, pela fé e pela essência — não pelas aparências humanas.